Manaus/AM - O Estádio do Maracanã será palco de um confronto histórico nesta quarta-feira (1º), quando Flamengo e Amazonas se enfrentam pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil 2024. Enquanto o embate entre os clubes é inédito, nos bancos de reservas reencontram-se dois velhos conhecidos: Tite e Adilson Batista, protagonistas de uma rivalidade técnica que atravessa os anos.

Após nove anos desde o último confronto, os experientes treinadores se preparam para o 11º duelo pessoal, marcando o primeiro encontro em um torneio eliminatório. De acordo com dados do site ogol, Tite e Adilson já se enfrentaram em 10 ocasiões desde 2003, com um equilíbrio notável: três vitórias para cada um e quatro empates. Esses confrontos abarcam jogos de sete edições da Série A do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Paulista de 2011.

O último embate entre Tite e Adilson terminou com vitória do atual treinador do Flamengo, quando ele dirigia o Corinthians, em 2015. Na ocasião, o Joinville, comandado por Adilson, foi derrotado por 1 a 0 em casa, pela 6ª rodada do Brasileirão.

"É sempre gratificante enfrentar um treinador que já foi nosso comandante na Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo recentes, um profissional capacitado, vencedor, estudioso e preparado. É um prazer, uma satisfação. E agora, na Copa do Brasil, estamos buscando nossos objetivos. Existe respeito por parte do Tite, um profissional extremamente ético. Vamos fazer o nosso melhor para vencer", destacou o técnico do Amazonas.

Adilson Batista, de 56 anos, acumula passagens por clubes como Cruzeiro, Santos, Corinthians, Vasco, entre outros. Contratado para comandar o Amazonas na Copa do Brasil e na Série B do Campeonato Brasileiro, Adilson ainda busca sua primeira vitória à frente do clube aurinegro, após uma derrota e um empate nos dois primeiros jogos.

Por outro lado, Tite enfrenta um momento desafiador desde que assumiu o comando do Flamengo em outubro de 2023. Após 22 jogos invictos na temporada e a conquista do Campeonato Carioca, o Rubro-Negro vem de duas derrotas consecutivas para Bolívar, na Libertadores, e Botafogo, no Brasileirão.